Seguro diz que primeiro-ministro lhe está a dar razão

“O senhor primeiro-ministro deu-me razão ao reconhecer a existência de um excedente orçamental” em 2011, afirmou o secretário-geral do PS no final da conferência promovida pelo Diário Económico.

Remanescente que para António José Seguro seria suficiente para tornar dispensável a sobretaxa sobre o subsídio de Natal que o Governo vai aplicar este ano aos trabalhadores da Função Pública e aos reformados.

Seguro lembrou que tem vindo a insistir existir margem para não se cortar metade do subsídio de Natal, garantindo que o futuro lhe dará também razão em relação à margem orçamental que existe para o próximo ano, mencionando o acordo estabelecido para a transferência do fundo de pensões da banca de seis mil milhões de euros.

Em relação a estes recursos, o secretário-geral do PS defende que devem ser em primeiro lugar canalizados para que o défice das contas públicas seja de 5,9% este ano, como acordado com a troika, devendo o restante ser encaminhado para evitar que o Governo retire metade do subsídio de Natal aos trabalhadores da administração pública e aos reformados, sendo que o restante deverá ser orientado para pagar as dívidas do Estado, designadamente se daqui resultar “mais dinheiro para ajudar as empresas”.