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Seguro defende um Governo com nova legitimidade democrática

Seguro defende um Governo com nova legitimidade democrática

O secretário-geral do PS defendeu hoje que os desafios de Portugal requerem um Governo com uma nova legitimidade democrática, advertindo que os políticos têm de ter consciência que não podem prometer tudo a toda a gente.

Num discurso com cerca de 20 minutos, o líder socialista abordou a questão da tensão existente nas sociedades democráticas entre realidade e ideal – tema em que condenou as falsas promessas feitas por responsáveis políticos, considerando que essas falsas promessas mais agravam a desconfiança e a distância entre os cidadãos e os partidos.

Para o líder socialista, no caso português, os líderes políticos, estejam no Governo ou na oposição, “têm de aproximar o discurso da realidade, porque se houver afastamento, a consequência é que, no plano imediato, ou quando se chegar à função governativa, gerar-se-á desilusão e desconfiança”. “É isso que se passa em Portugal, com um Governo que prometeu precisamente o contrário do que está a fazer. Além de se colocar o problema da legitimidade do contrato eleitoral, há também problemas de desafetação, desilusão e desconfiança.”