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Seguro defende política construtiva e ao serviço dos portugueses

Seguro defende política construtiva e ao serviço dos portugueses

O secretário-geral do PS defendeu, num jantar com candidatos e militantes do concelho de Porto Moniz, na Madeira, que a política deve ser feita de forma “construtiva” e ao serviço dos portugueses.

“Eu sei que há outras oposições do bota-abaixo, que dizem mal, mas não apresentam soluções. Essa oposição não mora aqui. Aqui mora uma oposição construtiva que olha para os problemas dos portugueses e que apresenta soluções concretas, que olha para o país e põe a política ao serviço dos portugueses, que eleva a forma como se faz política, não pactuando com suspeitas, quando está em causa a ética republicana e nunca, mas nunca, virando as costas àquilo que é a nossa maior responsabilidade: apresentar soluções para resolver os problemas dos portugueses”, afirmou António José Seguro.

O líder do PS voltou a criticar a política de cortes seguida pelo Governo, designadamente nas pensões e reformas, uma política que não resolve os problemas e que tem conduzido ao empobrecimento do país. Por isso, o partido votará contra a proposta na Assembleia da República e, caso a lei venha a ser aprovada, o PS pedirá a sua fiscalização ao Tribunal Constitucional.

“Se por acaso – o que tenho muitas dúvidas – essa lei passar no Tribunal Constitucional, será uma das primeiras que o PS revogará quando for Governo”, garantiu. A proposta de cortes nas pensões é mais um exemplo de que o Governo “não aprendeu com a realidade ao longo destes dois anos”.

O Governo “entrou em agonia”, é o “fator de maior instabilidade política e tem no coração ministros fragilizados”, sublinhou, acrescentando que “a nossa responsabilidade é impedir que a agonia deste Governo se transforme na agonia de Portugal”.

Em Porto Moniz, António José Seguro constatou, mais uma vez, a “onda e vontade de mudança” que se nota na Madeira, e pediu aos candidatos autárquicos que cumpram a dupla responsabilidade de minorar o sofrimento dos madeirenses e porto-santenses e de reconciliar os cidadãos com a política.

“Só devem prometer o que possam cumprir”, disse o Secretário-geral do PS, sublinhando que “mais vale perder uma dúzia de votos do que criar mais desilusão e afastamento do cidadãos da vida política”.