Seguro: Corte no financiamento às universidades "não é aceitável"

António José Seguro defendeu que o corte de 44 milhões de euros no financiamento do Estado às universidades é “uma asneira enorme” e alertou o Governo para a necessidade de “arrepiar caminho”.

“O Governo tem de arrepiar caminho, voltar atrás”, instou o secretário-geral socialista, anunciando que, se o Governo não o fizer, o PS apresentará, em sede de discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2013, uma proposta para travar o corte.

Nas palavras de António José Seguro, o corte foi feito “nas costas” das universidades, que “de um momento para o outro ficaram a saber” que iriam ter menos 44 milhões de euros do que a verba acordada em julho. E acrescentou que o corte é “um sinal completamente errado e uma asneira enorme”.

“As universidades precisam de continuar a ter um clima de estabilidade propício à investigação, à qualificação das novas gerações e à transferência desse conhecimento para a economia. O que se está a fazer às universidades não é aceitável”, sustentou em Guimarães, à margem da conferência sobre “As universidades e a valorização do conhecimento”.

Esta conferência teve lugar no Pólo de Guimarães da Universidade do Minho, onde o secretário-geral do PS se deslocou esta manhã, no âmbito do programa dedicado ao Crescimento e Emprego. O programa inclui reuniões de trabalho com os reitores das universidades do Minho, Porto e Aveiro, bem como visitas a incubadoras de empresas. Esta iniciativa tem como objetivo mostrar que a qualificação e o conhecimento são motores essenciais para o crescimento económico do país.