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Seguro contra paralisia das instituições europeias e do Governo português

Seguro contra paralisia das instituições europeias e do Governo português

ajs_paralisia.jpgO secretário-geral do PS afirmou no dia 6 não estar a gostar nada da forma como está a ser preparado o próximo Conselho Europeu, considerando que só o eixo franco-alemão tem iniciativa e que as instituições europeias e os restantes Estados-membros estão paralisados, incluindo o Governo português.

António José Seguro falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão Política do PS, na sede nacional, dedicada à análise da situação política nacional e da União Europeia e que teve como convidada a ex-ministra socialista Maria João Rodrigues, especialista em assuntos europeus.

“Sinceramente, eu não estou a gostar mesmo nada, mas absolutamente nada, do modo como está a decorrer a preparação deste próximo Conselho Europeu. Não vejo iniciativa de instituições europeias e, pelo contrário, vejo dois países, Alemanha e França, uma vez mais a quererem impor uma vontade aos restantes Estados-membros”, disse o líder socialista.

Seguro lembrou, a propósito, que tem insistido em diversas intervenções públicas “para que as instituições europeias se movimentem e, sobretudo, que o mesmo façam os restantes primeiros-ministros dos outros países, porque é necessário que estejam em cima da mesa outras visões e outras propostas não apenas do lado do rigor orçamental, que é necessário, mas também do lado do crescimento económico e do emprego”.

O secretário-geral do PS criticou uma vez mais a estratégia seguida pelo Governo português. “Se fosse primeiro-ministro já tinha tido oportunidade de tomar iniciativas, de conversar com os meus congéneres para que os países que têm a mesma visão de uma Europa mais integrada, com um Governo económico e político, terem propostas concretas para este Conselho Europeu”.