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Seguro apela aos autarcas para merecerem a confiança dos portugueses em 2013

Seguro apela aos autarcas para merecerem a confiança dos portugueses em 2013

O secretário-geral do Partido Socialista exortou ontem os autarcas socialistas do Algarve a trabalharem com novas políticas e novas estratégias, para garantir a confiança dos portugueses nas eleições autárquicas de 2013.

“Hoje mais do que nunca, a política não pode viver de experimentalismos, a governação de aventureirismos. Temos de nos preparar para merecer a confiança dos nossos concidadãos”, afirmou António José Seguro, no discurso de encerramento do 6.º Fórum Autárquico do PS Algarve, em Albufeira.

“A mais de um ano das eleições autárquicas, este Fórum tem a vantagem de refletir novas políticas e estratégias que respondam aos problemas das pessoas e que valorizem de forma inteligente o vosso território”, disse Seguro.

O líder do PS criticou a reforma do Poder Local apresentada pelo Governo, considerando que “não há reforma nenhuma em curso, mas apenas uma lei de extinção de freguesias”.

“O PS está contra essa lei porque ela não respeita a autonomia do poder local”, realçou.

Respeitar a autonomia do poder local “significa que sejam as populações, de baixo para cima, a propor a melhor organização”, para as necessidades das populações, disse Seguro.

António José Seguro acrescentou que o Governo “fez tudo ao contrário, ao fazer uma lei a regra e esquadro, com critérios quantitativos, sem qualquer sensibilidade em relação ao território, impondo-o às populações”.

Seguro reafirmou a disponibilidade do PS para, em conjunto com o Governo, “reformar o poder local”, sublinhando que “há muito para fazer”.

“Desde 2011 que andamos a dizer ao Governo que estamos disponíveis pra fazer uma reforma com cabeça, tronco e membros, e duradoura, que não dependa de nenhuma maioria conjuntural da Assembleia da República”, reafirmou.

O PS defende uma reforma do poder local que valorize o território, “com novas políticas que respondam aos diferentes problemas das pessoas, que no fundo signifique um novo impulso com novas competências e atribuições”.