Segurança Social pagou mais de 3 mil milhões de euros a empresas e famílias
Desde março de 2020, a Segurança Social já pagou mais de 3 mil milhões de euros no âmbito das medidas de apoio extraordinárias para a manutenção do emprego e do rendimento das famílias, abrangendo 2,7 milhões de pessoas e 166 mil empresas, disse esta quarta-feira a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
Falando no final da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS), que serviu para discutir o desconfinamento, a ministra esclareceu que nestes números não estão contabilizadas as prestações de desemprego asseguradas desde março do ano passado, mas apenas as medidas de apoio extraordinárias para a manutenção do emprego e do rendimento das famílias, dos trabalhadores independentes e dos sócios gerentes de empresas.
Neste âmbito, segundo a governante, foram apoiados 273 mil trabalhadores independentes, sócios gerentes ou informais, no valor de 333 milhões de euros, bem como 74 mil empresas com o objetivo de assegurar a manutenção do emprego, quer através do ‘lay-off’ simplificado, como do apoio à retomada da atividade.
Ana Mendes Godinho indicou, ainda, que os apoios em vigor abrangem 460 mil trabalhadores, dos quais 270 mil em ‘lay-off’, especificou a ministra após mais um encontro com os parceiros sociais.
Por seu lado, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, acrescentou que na reunião foram discutidas, para além do modelo de desconfinamento a adotar, novas medidas de apoio à economia, por forma a reforçar e alargar os apoios que estão atualmente em vigor, para os trabalhadores e para as empresas.