Na sequência da reunião no Infarmed, em Lisboa, que contou com a presença de um conjunto de peritos, do Presidente da República, do presidente da Assembleia da República, do primeiro-ministro, de representantes de partidos e parceiros sociais, foi transmitido que “o grau de incidência de Rt teve alguma inversão”.
“Portanto, este plano de desconfinamento que está proposto para os próximos dias certamente que está a ser avaliado, tendo em vista darem-se garantias de segurança aos portugueses”, asseverou o deputado do PS em declarações aos jornalistas, no Parlamento, depois de ter participado na reunião por videoconferência.
João Azevedo alertou que o combate à Covid-19 é “uma responsabilidade coletiva e individual”. “A sociedade civil, os organismos e as entidades têm de ter um papel determinante na questão pedagógica e também na sensibilização das pessoas para poderem cumprir claramente as regras aplicadas por estes planos de desconfinamento”, vincou.
“Temos de avaliar a situação de duas formas, começando pela saúde pública e pela proteção dos cidadãos, mas também temos de analisar as questões da economia, do plano de coesão territorial e a atividade diária das populações. Se a parte pedagógica for feita, algo que compete a todos nós, incluindo partidos e Governo, esta linha vermelha será limitada”, defendeu o parlamentar, que afirmou que “o próximo dia 19 é o dia D” do plano de desconfinamento, cujo objetivo é “estancar” a propagação da doença.
Relativamente ao plano de vacinação, a meta “clara e objetiva” é, “até setembro deste ano, termos cerca de 70% da população imunizada”, afiançou João Azevedo, que sublinhou que “a vacina é a única arma capaz de poder combater este vírus e esta situação pandémica”.