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Segundo aniversário do Acção Socialista Digital

Segundo aniversário do Acção Socialista Digital

Hoje, domingo, o Acção Socialista Digital (ASD) celebra o seu segundo aniversário. E, no dia 10 de março, chegará às 500 edições. Duas boas razões para festejarmos e querermos partilhar consigo, leitor(a) fiel, a alegria de vermos reconhecida a importância desta ideia arrojada e corajosa que veio alterar o paradigma de comunicação político-partidária. O apoio dos leitores é a melhor recompensa que poderíamos ambicionar e a confirmação do êxito da aposta.

Mais um ano passou. Ano em que o ASD se consolidou como projeto singular, rigoroso e livre, e continuou a surpreender e a conquistar adeptos. Mais colunistas, mais subscritores, mais leitores. Orgulhamo-nos do que conseguimos e temos a ambição e o entusiasmo para ir mais longe. De espírito aberto ao debate de ideias plural, ao contraditório, à inovação, à sociedade.

A equipa sofreu alterações, mas apesar das dificuldades conseguiu manter o dinamismo e a qualidade de sempre. A inesperada morte do José Castelo Branco foi um duro golpe difícil de ultrapassar.

Ao longo do ano, noticiámos o que de mais relevante se passou. Houve acontecimentos excecionais, a nível nacional e internacional, a que ninguém ficou indiferente. Em geral, foi um ano de boas notícias para os portugueses que foram ressarcidos dos rendimentos retirados pelo anterior governo e reconquistaram poder de compra. Nas últimas semanas, a divulgação dos dados estatísticos sobre desemprego, défice e crescimento económico confirmaram a justeza da estratégia política do governo de virar a página da austeridade, repondo salários e pensões e aumentando o salário mínimo nacional. Os bons resultados do governo foram, aliás, reconhecidos pelas instituições europeias e pelos organismos internacionais. Ainda hoje, a Comissão Europeia afirmou que, a continuar assim, Portugal brevemente sairá do procedimento por défice excessivo, herança do anterior governo. Os partidos da direita, em contracorrente, apresentam-se em estado de negação, cada vez mais isolados e irritados. Até parece que lhes desagrada o bem-estar geral dos portugueses e do país.

A notícia mais triste foi a da morte de Mário Soares. O desaparecimento do “pai da democracia” deixou a maior parte dos portugueses com um doloroso sentimento de orfandade. O PS ficou de luto carregado de tristeza profunda.

O acontecimento internacional mais polémico veio do outro lado do Atlântico. Ninguém esperaria que, num contexto comparável ao da crise económica do pós- Depressão que levou ao poder uma Administração democrata, elegendo o Presidente Franklin Roosevelt (cujos bons resultados na resolução da crise e dos problemas dos americanos lhe garantiram sucessivas reeleições), fosse eleito Donald Trump. A maior parte das pessoas acreditava que, depois de Obama, um político da nova geração, “como não se via há anos”, segundo o Washington Post, um Presidente que representou a concretização do “dream” anunciado por Luther King, a América estivesse preparada para dar mais um salto qualitativo, elegendo uma mulher, Hillary Clinton, indiscutivelmente a pessoa mais bem preparada para ser Presidente.

A melhor notícia para o mundo foi a eleição de António Guterres para o cargo de Secretário-geral das Nações Unidas, numa eleição pela primeira vez travada com abertura e transparência, em que prevaleceu o mérito. Eleição que nos enche de orgulho e nos dá alento e esperança no futuro, apesar das muitas incertezas e dos enormes desafios que tem pela frente.

A terminar, um agradecimento muito especial, a si, caro(a) leitor (a), razão primordial da existência deste jornal digital diário. Desejamos-lhe um feliz fim-de-semana e, não se esqueça de que, segunda-feira, festejada a efeméride, cá estaremos a dar-lhe conta do que de mais relevante for acontecendo. E fica o compromisso de tudo fazermos por que o terceiro ano seja ainda melhor que o segundo. Conte connosco. Nós contamos consigo.

In Acção Socialista Digital

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