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Segunda fase de reconstrução apresentada amanhã

Segunda fase de reconstrução apresentada amanhã

O primeiro-ministro e o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, vão apresentar amanhã, dia 19 de julho, a segunda fase de reconstrução estrutural da área afetada pelo recente incêndio florestal que atingiu Pedrógão Grande e a Sertã.

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Segunda fase de reconstrução apresentada amanhã

A propósito desta iniciativa, o ministro Pedro Marques garantiu que a região fustigada pelos fogos terá uma “transformação estrutural”, referindo-se nomeadamente ao ordenamento da floresta e ao “alargamento e diversificação das atividades económicas”.

Para que este objetivo possa ser atingido, segundo Pedro Marques, será entregue “até ao final da semana”, a reprogramação do programa operacional do Centro, documento que em sua opinião será decisivo para “ajudar à recuperação das empresas e das infraestruturas municipais”, sendo que a recuperação as habitações, como também adiantou, “já começou em cinco casas”, estando agendadas reuniões, como também referiu, com as pessoas afetadas “para que mais famílias” possam “começar as suas obras sem que tenham de estar à espera de qualquer aprovação”, para trabalhos até 25 mil euros.

Também esta semana, anunciou ainda o governante, decorrerão reuniões com as empresas para apresentação de candidaturas para a recuperação da maquinaria destruída e das suas instalações, havendo a possibilidade, como garantiu, de o Estado “adiantar até 25% do valor que estiver em causa antes das aprovações da reprogramação dos fundos comunitários”.

Ajudas da União Europeia em marcha

Quanto ao Fundo de Solidariedade Europeu, o titular da pasta do Planeamento e Infraestruturas voltou a afirmar que mantém a expetativa de que a resposta da Comissão Europeia “possa ocorrer em agosto ou no máximo no mês de setembro”, lembrando que desde que em 21 de junho, altura em que o incêndio de Pedrógão Grande foi dado como controlado, que “começaram a ser feitos os levantamentos dos prejuízos”, algo que “era essencial” para fazer a “reprogramação dos fundos comunitários” e o pedido para o Fundo de Solidariedade à Comissão Europeia.

Ultrapassada esta fase, e feito o trabalho técnico e o levantamento dos prejuízos, o Governo português enviou já o pedido de apoio a Bruxelas, aguardando agora que lhe seja entregue uma verba entre os 10 e 12 milhões de euros, o “valor máximo que pode ser atribuído”, no âmbito deste fundo comunitário.