“Sede eleitoral” da direita é bem visível na irresponsabilidade do PSD
“As convicções de Rui Rio cederam de modo flagrante na quinta-feira à sede eleitoral. Na sexta-feira depois já dizia que não tinha lido muito bem e depois afinal já tinham lido, mas já iam em recuo acelerado”, destacou Pedro Marques, defendendo que foi a ameaça de demissão do primeiro-ministro “que travou o que podia ser uma bomba orçamental de 800 milhões de euros, que só nasceu por razões apenas eleitoralistas da direita portuguesa”.
“Fica absolutamente evidente que o PSD meteu o país num grande risco na nossa credibilidade europeia por sede eleitoral e as convicções de Rui Rio cederam claramente ao eleitoralismo do ano em que nos encontramos”, afirmou, dirigindo também uma crítica aberta ao candidato do PSD às europeias.
“É incrível como Paulo Rangel consegue falar de coerência e convicções de Rui Rio e do PSD, a propósito desta irresponsabilidade orçamental”, referiu
Para Pedro Marques, os partidos que fizeram aprovar a alteração ao decreto do Governo, se “votaram aquilo que não leram, ou se afinal já mudaram de opinião, recuem e mudem de sentido de voto e acabe esta crise orçamental”.
O cabeça de lista do PS tem levado a campanha #SomosEuropa a viajar por todo o país, de que foram exemplo as grandes mobilizações dos últimos dias em Coimbra e Campo Maior, acentuando a proposta de um novo contrato social para a Europa, capaz de articular emprego, desenvolvimento, coesão e rigor orçamental.