Reagindo à notícia segundo a qual o chefe de Estado e o executivo teriam decidido conjuntamente que seria Marcelo Rebelo Sousa a visitar os bairros do Zambujal e da Cova da Moura, na Amadora, na sequência da morte de Odair Moniz, o líder do PS sustentou que a cooperação institucional tem de existir, mas “um Governo não se pode desculpar de não vir ao terreno com uma conversa, um acordo ou uma articulação com o senhor Presidente da República”.
Encerrando a jornada de visitas que fez esta segunda-feira aos bairros na Grande Lisboa, o Secretário-Geral socialista valorizou a presença no terreno de Marcelo Rebelo de Sousa, sem deixar de enfatizar que é “importante também que o Governo assuma as suas responsabilidades”.
“No final do dia, quem tem mais recursos, mais meios para ajudar a promover a integração, a coesão é o Governo”, apontou, lembrando que “há diferentes formas de estar na vida política” e que “a capacidade de ouvir o outro” é crucial para o resultado da ação governativa.
Insistindo em que se ganhava mais se Luís Montenegro e os seus ministros fossem para o terreno e visitassem os bairros, Pedro Nuno Santos concluiu avisando que a segurança das comunidades não é “um fenómeno lateral ou menor”, mas “um tema da maior importância”.