“Queria manifestar o meu pesar pessoal e do Partido Socialista pela morte do Papa Francisco. Morreu um homem bom, morreu um homem generoso, respeitado por crentes e por não crentes”, lamentou Pedro Nuno Santos numa declaração aos jornalistas, na sede nacional do PS, em Lisboa.
Recordando que Francisco professava “o amor ao próximo”, uma das “mensagens originais do cristianismo”, o líder do PS referiu “teve sempre na sua preocupação os mais desfavorecidos, os mais pobres, os mais frágeis”.
Pedro Nuno Santos recordou também a mensagem legada pelo líder da Igreja Católica, de que “só há uma situação em que alguém pode falar de cima para baixo e é quando está a ajudar. Esta mensagem de amor é uma mensagem poderosa que o Papa Francisco nos deixou”, defendeu.
“Foi também um crítico do populismo, foi um defensor da paz e foi um crítico do liberalismo, da economia que ‘mata’, como ele dizia. Uma economia que produz desigualdade, que produz pobreza”, sublinhou.
O Secretário-Geral do PS recordou ainda a ideia defendida por Francisco de que “pior do que ser ateu é ir à missa todos os dias e depois professar-se o ódio”.
“Era esta mensagem que eu quero mais uma vez repetir, de amor ao próximo, de respeito pelo próximo, contra o ódio, uma igreja que aceita todos. Esta mensagem que deve ser um exemplo, que deve perdurar e deve ser um exemplo para nós todos, para todos os cidadãos, mas também para a igreja católica toda”, disse.