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“Se o conjunto de medidas do Governo for posto em causa, se não houver consenso político, …

“Se o conjunto de medidas do Governo for posto em causa, se não houver consenso político, …

O dirigente socialista Vitalino Canas considerou hoje que um cenário de ausência de acordo político em Portugal sobre as medidas adicionais do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) é o mesmo que “cortar as pernas ao país”.

Vitalino Canas recusou-se para já a adiantar se o PS avançará ou não no Parlamento com um projeto de resolução sobre o PEC, tal como fez em anos anteriores, mas frisou que o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, já disse que o executivo socialista “está aberto para discutir medidas alternativas” com a oposição.
“Porém, se o conjunto de medidas do Governo for posto em causa, se não houver consenso político, isso é o mesmo que cortar as pernas ao país e não propriamente ao Governo”, considerou o dirigente socialista.
Neste contexto, Vitalino Canas referiu que as medidas adicionais do PEC “foram bem recebidas” em Bruxelas e que “os nossos parceiros na União Europeia mostraram-se satisfeitos com elas”.
“Agora, no país, parece-me que se está a criar uma situação de incerteza. Essa situação de incerteza é verdadeiramente indesejável para Portugal”, acrescentou.