Saúde Pública e Proteção Civil vão “partilhar responsabilidades” em freguesias da AML
Duarte Cordeiro, que é o coordenador para a região de Lisboa e Vale do Tejo no acompanhamento da evolução da pandemia de Covid-19, explicou como será feita a articulação ao nível da vigilância.
“O contexto das freguesias e do estado de calamidade resulta da necessidade de funcionamento das equipas e num conjunto de tarefas que têm de ser desempenhadas no âmbito da Saúde Pública, que vai partilhar responsabilidades com a Proteção Civil, com a Saúde Comunitária e com a Segurança Social, no que diz respeito à vigilância”, disse.
O governante explicou ainda que esta é uma estratégia que “procura libertar recursos da Saúde Pública para o trabalho necessário na identificação dos casos positivos”.
“É uma forma de partilharmos responsabilidades e, simultaneamente, concentrarmos os recursos da Saúde Pública naquilo que são os aspetos centrais, nomeadamente isolar mais rapidamente situações de risco”, referiu.
Quanto às freguesias que vão ser alvo desta “maior vigilância”, Duarte Cordeiro garante que “essa informação vai ficar clara na reunião do Conselho de Ministros da próxima quinta-feira [amanhã]”, até porque, assume, “pode haver alguma alteração de última hora”.
Já sobre a possibilidade de serem decretadas ordens de prisão para quem incumpra com as regras estabelecidas, o coordenador regional de Lisboa e Vale do Tejo para a covid-19, Duarte Cordeiro, recordou que “há um enquadramento jurídico bem definido nessas situações” e que “todos têm de perceber as regras e a importância do seu cumprimento”.