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Sacrifícios dos portugueses impostos pelo Governo não serviram para nada

Sacrifícios dos portugueses impostos pelo Governo não serviram para nada

No debate quinzenal, o Secretário-geral do PS exigiu esclarecimentos ao primeiro-ministro sobre a necessidade de um novo programa de ajuda externa.

Na Assembleia da República, António José Seguro lembrou que a 4 de outubro o primeiro-ministro disse que “Portugal não precisaria de um novo programa” e questionou o líder do Executivo: “Mantém o que disse no Parlamento?”.

Perante a ausência de uma resposta concreta, o secretário-geral do Partido Socialista deixou um aviso: “Se o país necessitar de um segundo programa é porque o seu programa não teve êxito e a responsabilidade é sua. Não venha novamente tentar aligeirar responsabilidades, porque ninguém lhe perdoará esse falhanço.”

O líder socialista confrontou ainda o primeiro-ministro com a nova previsão de que o défice para 2013 será de 6,3%. “Sem recurso a medidas extraordinárias, o défice é rigorosamente igual ao défice iniciado em 2013. Quais são as consequências que o primeiro-ministro tira?”, questionou.

“Os sacrifícios dos portugueses”, sustentou António José Seguro, “serviram para zero, serviram para nada”. “Todas as suas medidas de austeridade, que custaram imenso aos portugueses, não resolveram nada. Aliás, o primeiro-ministro não assume qualquer responsabilidade por aquilo que está a fazer há 28 meses”, frisou.