Revitalização do Pinhal Interior pronta a avançar

“Num dos próximos Conselhos de Ministros iremos aprovar este projeto piloto. E este projeto piloto é decisivo para o futuro deste território. É decisivo para estes concelhos, mas também é decisivo para inspirar o resto de todas as regiões do interior do país”, sublinhou António Costa, que falava na Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, onde foi apresentado o modelo de reconstrução das habitações afetadas pelos fogos florestais.

O período de discussão pública do programa, que intervirá na zona territorial afetada pelos incêndios de Góis e Pedrógão Grande, terminou há cerca de uma semana, estando também já concluída a avaliação dos contributos recolhidos, por parte da Unidade de Missão para a Valorização do Interior.

Tempo agora para avançar com a concretização do projeto, que António Costa afirmou representar uma “oportunidade de desenvolvimento única”, destacando a proximidade da região centro, que será potenciada, ao centro do mercado ibérico.

Defendendo que é preciso “reconstruir melhor e reconstruir diferente”, o líder do Executivo socialista considerou também que é fundamental que daqui a 12 anos o território não esteja a enfrentar “as mesmas realidades” que hoje enfrenta e que enfrentou há 12 anos, nos grandes incêndios de 2005.

De acordo António Costa, há que fazer a “revitalização de todo este território e fazer com que a esperança não seja apenas uma palavra que se acarinha, mas que se traduza em factos e em realidades”.

O programa de revitalização abrange sete municípios – Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã – e assenta em dois eixos fundamentais, o renascer de uma floresta sustentada e a revitalização económica e social dos municípios, prevendo-se que venha a ser replicado em outras regiões com características semelhantes.