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“Repor justiça territorial”: Governo aprova redução das portagens no interior e no Algarve

“Repor justiça territorial”: Governo aprova redução das portagens no interior e no Algarve

As portagens nas autoestradas do interior e do Algarve vão baixar em 30%, com efeitos a partir de janeiro de 2024. O anúncio foi feito esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, realçando a ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, que a medida concretiza um compromisso inscrito no programa do Governo e tem como objetivo repor “justiça territorial”.

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Ana Abrunhosa

“Vamos ter uma redução de 30% face aos preços atuais em vias como a A22 (Via do Infante/Algarve), a A23 (Beira Interior), a A24 (Interior Norte), a A25 (Beiras Litoral e Alta), a A4 (Túnel do Marão), a A13 e A13-1 (Pinhal Interior)”, apontou a governante, salientando que estes valores representam uma redução de 50% para 65%, considerando os valores base de 2011.

A medida é particularmente relevante nas autoestradas Transmontana, do Túnel do Marão e Pinhal Interior, dado que estas vias não beneficiavam da atual redução de 50%.

Ficam abrangidos todos os veículos de transportes de mercadorias e passageiros, das classes 1, 2, 3 e 4. No período noturno, a redução acumulada é de 70%.

Exemplificando a importância desta medida, a governante referiu que uma pessoa que necessite de se deslocar duas vezes por dia na A22, entre Portimão e Faro, terá uma poupança de 50 euros por mês e 600 euros por ano. Já na A23, para um percurso entre a Covilhã e Castelo Branco, passará a pagar menos 32 euros, o que representará uma poupança de 384 euros no final do ano. Realizando as mesmas duas deslocações diárias, mas agora na A25, entre Vouzela e a Guarda, pagará menos 52 euros, o que se traduz numa poupança anual de 624 euros. “Este desconto vai ter impacto na vida das pessoas”, sublinhou.

Esta medida representa uma despesa anual para o Estado de cerca de 72 milhões de euros, acrescentou o ministro das Infraestruturas, João Galamba, também presente na conferência.

“Tínhamos o compromisso de reduzir os custos de contexto no uso das autoestradas em territórios do interior e também na Via do Infante. Trata-se de uma questão de justiça territorial”, concluiu, ainda, Ana Abrunhosa.

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