“Vamos ter uma redução de 30% face aos preços atuais em vias como a A22 (Via do Infante/Algarve), a A23 (Beira Interior), a A24 (Interior Norte), a A25 (Beiras Litoral e Alta), a A4 (Túnel do Marão), a A13 e A13-1 (Pinhal Interior)”, apontou a governante, salientando que estes valores representam uma redução de 50% para 65%, considerando os valores base de 2011.
A medida é particularmente relevante nas autoestradas Transmontana, do Túnel do Marão e Pinhal Interior, dado que estas vias não beneficiavam da atual redução de 50%.
Ficam abrangidos todos os veículos de transportes de mercadorias e passageiros, das classes 1, 2, 3 e 4. No período noturno, a redução acumulada é de 70%.
Exemplificando a importância desta medida, a governante referiu que uma pessoa que necessite de se deslocar duas vezes por dia na A22, entre Portimão e Faro, terá uma poupança de 50 euros por mês e 600 euros por ano. Já na A23, para um percurso entre a Covilhã e Castelo Branco, passará a pagar menos 32 euros, o que representará uma poupança de 384 euros no final do ano. Realizando as mesmas duas deslocações diárias, mas agora na A25, entre Vouzela e a Guarda, pagará menos 52 euros, o que se traduz numa poupança anual de 624 euros. “Este desconto vai ter impacto na vida das pessoas”, sublinhou.
Esta medida representa uma despesa anual para o Estado de cerca de 72 milhões de euros, acrescentou o ministro das Infraestruturas, João Galamba, também presente na conferência.
“Tínhamos o compromisso de reduzir os custos de contexto no uso das autoestradas em territórios do interior e também na Via do Infante. Trata-se de uma questão de justiça territorial”, concluiu, ainda, Ana Abrunhosa.