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Regresso do ensino superior preparado com estratégia de testes rápidos e regulares

Regresso do ensino superior preparado com estratégia de testes rápidos e regulares

Alunos, docentes, investigadores e colaboradores do ensino superior vão poder realizar regularmente testes rápidos de antigénio, anunciou este domingo o ministro Manuel Heitor.
Regresso do ensino superior preparado com estratégia de testes rápidos e regulares

Os estudantes, docentes, investigadores e colaboradores que reiniciem atividades presenciais poderão fazer regularmente testes rápidos de antigénio, a partir do regresso às aulas presenciais previsto para dia 19 de abril, o qual, segundo o ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, “foi preparado nas últimas semanas”.

De acordo com a nota de imprensa conjunta da Direção-Geral da Saúde (DGS) e da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), os testes serão realizados sob a orientação técnica aprovada por estes organismos quanto às condições de realização de testes laboratoriais nas instituições de ensino superior para detetar o vírus SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19,

“A realização de um teste rápido de antigénio a todos os estudantes, docentes, investigadores, trabalhadores não docentes e colaboradores que reiniciem atividades presenciais e a realização de rastreios periódicos nos concelhos com uma incidência cumulativa a 14 dias superior a 120/100.000 habitantes”, especifica a nota, acrescentando que “a periodicidade para a realização de testes rápidos de antigénio, em programas de rastreio, não está definida, sendo os intervalos mais estudados os de mais do que um teste por semana, um teste a cada sete dias, e um teste a cada quatro dias”, diz o documento.

Esta iniciativa “pode constituir uma medida adicional às medidas não-farmacológicas para uma retoma mais segura das atividades educativas e letivas presenciais”, visto que “a maior frequência da utilização de testes rápidos de antigénio parece estar associada a uma maior redução da transmissão de Sars-CoV-2 e a um melhor desempenho dos testes, já que o aumento da frequência da sua utilização, no mesmo indivíduo, parece compensar a menor sensibilidade destes testes (comparativamente aos testes de amplificação de ácidos nucleicos, isto é, de PCR)”, refere a mesma nota.

“A realização de testes laboratoriais regulares deve ter em consideração os recursos disponíveis de forma a garantir a sua exequibilidade”, sendo que, para isso, as instituições de ensino superior, públicas e privadas, devem garantir “internamente as condições adequadas para a realização de testes rápidos de antigénio através dos seus próprios recursos humanos e materiais” ou garantir as condições para a realização desses testes “através de iniciativas específicas a lançar por autarquias ou outras instituições públicas ou privadas”.

Programa articulado com a Cruz Vermelha

Está, ainda, prevista a possibilidade da testagem ser realizada pela adesão a um programa de testagem articulado entre a DGES e a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), ‘Programa de testagem CVP – Ensino Superior’, no âmbito do qual será garantido o fornecimento integral dos kits de testes rápidos de antigénio pela CVP (sem custos adicionais para as instituições), bem como, acrescenta o comunicado, a alternativa de “realização de testes e a formação de recursos humanos das próprias instituições para garantir a criação de condições adequadas à realização massiva dos testes em todas as instituições de ensino superior”.

“As instituições do ensino superior que queiram aderir a este programa articulado com a Cruz Vermelha, deverão informar a DGES a partir do dia 23 e, preferencialmente, até 30 de março”, através da página oficial na internet, informa a nota à imprensa.