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Reformados não estão reconciliados com o PSD e “o que aí vem pode ser muito negro”

Reformados não estão reconciliados com o PSD e “o que aí vem pode ser muito negro”

Maria do Rosário Gama defendeu ontem, em Castelo Branco, que os reformados não estão reconciliados com o PSD e Luís Montenegro, advertindo que o que aí vem para os pensionistas, caso a AD vencesse as eleições, pode ser “muito negro”.

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“Eu estou aposentada desde 2011, fui professora e estou aqui na qualidade de aposentada para mandar um recado ao doutor Montenegro, e o recado que eu quero mandar é este: eu não estou reconciliada com o PSD nem com o doutor Montenegro”, afirmou Maria do Rosário Gama, que falava no comício socialista em Castelo Branco, com a presença do Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos.

No Dia Mundial da Segurança Social, que se assinalou na quinta-feira, a presidente da direção da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!) perguntou aos reformados presentes no cineteatro de Castelo Branco se “há alguém que esteja reconciliado que ponha o dedo no ar”.

“Ninguém. Os reformados não estão conciliados com o doutor Luís Montenegro. Porquê? Os reformados não esquecem que houve um deputado na Assembleia da República que lhes chamou ‘peste grisalha’, ninguém gosta de ser chamado peste. E o doutor Luís Montenegro, na altura era líder parlamentar, se calhar até achou piada ao ‘peste grisalha’, porque nunca se demarcou”, lembrou.

Na sua intervenção, Maria do Rosário Gama advertiu ainda que “o que aí vem pode ser muito negro”, aludindo às ‘reformas’ referidas por Pedro Passos Coelho, por ocasião do almoço de aniversário do PSD, na presença de Luís Montenegro.

“Todos os que estão aqui, mais velhos, sabem que as reformas do doutor Passos Coelho querem dizer cortes nas pensões, cortes nos subsídios e nós temos que estar preparados para este embate. Eu espero que não. Que não venha cá. Basta o país estar a entrar em recessão e vamos ver onde é que vão cortar”, sustentou.

Maria do Rosário Gama fez questão de deixar um recado a Pedro Nuno Santos “quando for primeiro-ministro”, pedindo-lhe que “não permita, em qualquer circunstância, que seja possível baixar o valor das pensões” e que o “o PS tem que impedir que haja pensões abaixo do limiar da pobreza”.

“E quando se diz que todos os reformados têm o apoio de 100% nos medicamentos é mentira”, advertiu ainda.

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