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Reforma autárquica com audição de populações e autarcas

Reforma autárquica com audição de populações e autarcas

ajs_autarquias.jpgA reforma do poder local tem que ser feita com “bom senso, equilíbrio, critério e com respeito pelas pessoas que vivem nas freguesias”, não a “régua e esquadro, a partir de um gabinete em Lisboa”, afirmou o secretário-geral do PS, António José Seguro, no dia 3 de Dezembro, num jantar com militantes, em Baião.

Perante centenas de socialistas, Seguro insistiu que qualquer reforma do poder local exige que se ouça primeiro as populações e os autarcas.

Sobre a extinção de freguesias em zonas rurais, o líder socialista sublinhou que a reforma deve respeitar “a identidade e a história que ligam as autarquias aos portugueses”.

E voltou também a defender que o encaixe nos cofres do Estado dos fundos de pensões da banca poderia ter evitado o corte nos subsídios de Natal deste ano.

António José Seguro disse que outras medidas de austeridade impostas pelo Governo poderiam ter sido evitadas, nomeadamente o aumento do IVA sobre a electricidade e o gás.

Bastava, apontou, que a maioria tivesse aprovado propostas alternativas do maior partido da oposição, nomeadamente o aumento da tributação de IRC nas maiores empresas.

Reafirmando a necessidade de uma linha de crédito para injectar liquidez na economia, o secretário-geral socialista lembrou que “essa é a forma de ajudar a resolver” a crise no país.

“São as empresas que criam riqueza, que criam emprego. Um país para pagar as suas dívidas tem que criar riqueza e emprego”, sublinhou, para de seguida criticar as opções do Executivo, acusando o primeiro-ministro de ter uma atitude “conformada e resignada” e de estar “no lado errado da história”.

Em contraponto, o líder do PS garantiu estar “cheio de energia, ideias e propostas para mobilizar o país e demonstrar que há um outro caminho”.