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Reforço na Defesa deve contribuir para o desenvolvimento da economia e a coesão territorial

Reforço na Defesa deve contribuir para o desenvolvimento da economia e a coesão territorial

José Luís Carneiro defendeu que o reforço do investimento na área da Defesa, no âmbito dos compromissos internacionais do país, deve ser feiro de modo “a contribuir para o desenvolvimento da economia e para a coesão territorial”.

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“Deveríamos aproveitar esta opção política da União Europeia para podermos investir na modernização tecnológica da nossa economia, na diversificação da base produtiva e na absorção de recursos humanos altamente qualificados nestes setores”, afirmou o candidato único a Secretário-Geral do PS, em Évora, onde participou numa iniciativa de apresentação da sua candidatura à liderança do partido.

José Luís Carneiro indicou que esse reforço, se alcançar os 2% do Produto Interno Bruto (PIB) já em 2025, como se comprometeu o primeiro-ministro, “representará entre 1,5 mil milhões de euros e 1,8 mil milhões a mais”.

“Esse esforço financeiro deve ter um retorno na promoção do desenvolvimento económico e da coesão territorial e social do país, diversificando e inovando as estruturas económica e produtiva e, simultaneamente, absorvendo os recursos humanos mais qualificados”, defendeu, apontando para a importância de modernização e mobilização de vários setores.

“Não apenas do Estado, mas também do nosso sistema científico nacional e da base produtiva entre as pequenas e médias empresas, que contribuem para o emprego e para a coesão territorial”, acrescentou.

O candidato à liderança socialista notou ainda, sobre os compromissos acordados na cimeira da NATO, que espera por um novo contacto do primeiro-ministro, referindo que Luís Montenegro disse que voltaria a reunir-se com os partidos após o encontro de Haia.

José Luís Carneiro salientou que o PS acompanha o reforço de investimento do Estado português no setor da Defesa, o que não dispensa o diálogo sobre as condições em que o mesmo será concretizado.

“É necessário dialogarmos para verificarmos se se trata de uma oportunidade que o país vai aproveitar ou de uma oportunidade perdida de modernização da economia, da sociedade, do Estado e das suas próprias capacidades”, enfatizou.

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