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Reforço dos poderes do BCE, defendido pelo PS, já produz efeitos

Reforço dos poderes do BCE, defendido pelo PS, já produz efeitos

O secretário-geral do PS congratulou-se hoje com o resultado da operação de colocação de dívida de Portugal no mercado, dizendo ser resultado da crescente da intervenção do Banco Central Europeu (BCE), que o primeiro-ministro se “recusou a apoiar”.

António José Seguro comentava o facto de o Estado ter colocado hoje mais dois mil milhões de euros de dívida no mercado, mais 250 milhões de euros que o máximo indicativo estipulado e pagando juros consideravelmente mais baixos que nas últimas operações com prazos semelhantes.

“Foi uma boa notícia, porque Portugal colocou mais de dois mil milhões de euros para refinanciar a sua dívida, tendo a taxa de juro passado de 4,5 para cerca de três por cento, o que representa uma quebra de 1,5 pontos percentuais. É a primeira vez que Portugal coloca este dinheiro após o BCE ter anunciado que iria intervir ilimitadamente para comprar dívida soberana”, observou.

O líder socialista referiu que sempre defendeu este tipo de intervenção do BCE, ao contrário de Pedro Passos Coelho.

“Aqui está uma medida que há mais de um ano tenho vindo a propor e a insistir, em relação à qual o primeiro-ministro sempre se recusou a apoiar e que beneficia o país. Foi pena que, por teimosia, se tenha perdido um ano”, afirmou.