“É por todos os jovens deste país que o Governo criou, em 2020, o IRS Jovem”, afirmou o socialista durante o terceiro dia de discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2023.
Miguel Rodrigues recordou que este “programa de impulso aos jovens no início da sua carreira” foi “reforçado em 2020, foi reforçado em 2022 pelas propostas da Juventude Socialista que expandem a sua abrangência na idade, que o tornaram automático, e é novamente reforçado neste Orçamento do Estado”.
Ora, em 2023 o programa vai permitir a isenção de “metade do pagamento de IRS a um jovem no seu primeiro emprego, 40% do pagamento de IRS no segundo ano de trabalho, 30% no terceiro e quarto anos, e 20% no quinto ano”, esclareceu.
“Este reforço não é só financeiramente justo, ele é também moralmente justo”, por causa das “dificuldades que os jovens enfrentam depois de terem, ao longo de toda a sua vida, enfrentado várias crises globais”, defendeu o socialista.
A estes jovens o PS não responde “nem com estagnação, nem com diabolização do Estado social”, vincou Miguel Rodrigues. “Se há dificuldades no acesso à habitação, respondemos com um parque público de habitação. Se os jovens se preocupam com a ação climática, respondemos com o maior investimento de sempre em mobilidade e em ferrovia. Se os jovens e os não jovens têm ainda dificuldades no acesso à saúde, respondemos com o maior orçamento da saúde de sempre”, assegurou.
“E se os jovens precisam de uma ajuda no início da sua vida, esta é a resposta do IRS Jovem”, garantiu Miguel Rodrigues.