Reforçar o novo paradigma de transporte público
“Hoje já não é preciso fazer corridas entre um burro e um Ferrari para vir de Odivelas a Lisboa”, disse um bem-humorado António Costa, no final de uma viagem de cerca de 20 minutos, recordando o célebre episódio que protagonizou há 24 anos, numa campanha autárquica para a Câmara de Loures, quando Odivelas não era ainda concelho.
Em 1993, referiu, a prioridade era “levar o metro até Odivelas”. Agora, defendeu António Costa, o importante é haver um “desenvolvimento da rede, melhoria das composições, contratação de novos condutores de forma a poder aumentar a capacidade da rede”.
“Tivemos muitos anos o metro a encolher, com poucas composições, com composições com menos carruagens, e hoje estamos a repor a capacidade de transporte do metropolitano”, sublinhou o líder socialista, que esteve acompanhado no trajeto, entre outros, pelo atual autarca de Odivelas e candidato socialista, Hugo Martins, e pela anterior presidente, Susana Amador.
Para António Costa, é agora importante, no âmbito da programação do quadro comunitário que se seguirá a 2020, “pensar a extensão da rede de metro, quer em Lisboa, quer no Porto”, preparando as duas cidades para um “novo paradigma” de menor presença de automóveis e reforço do transporte público.
“Hoje esse é o novo paradigma que vamos ter de construir”, reforçou o líder socialista.