Dirigindo-se aos militares através de uma mensagem vídeo, a nova ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, depois de manifestar orgulho por ter assumido o cargo, elencou o que considerou serem as prioridades do Governo na área da Defesa, lembrando que a guerra em curso na Ucrânia veio acelerar o primado destas exigências, que passam, como referiu, pela “modernização das Forças Armadas, uma maior aproximação da instituição militar à sociedade e pela afirmação e Portugal no mundo como ator credível de segurança”.
De acordo com a governante, a guerra na Ucrânia está a estimular nos Estados democráticos, designadamente os que integram a NATO, como Portugal, a terem um renovado olhar sobre as suas Forças Armadas, quer pelo papel que podem e devem desempenhar no “reforço, prevenção e na resposta aos conflitos”, quer na execução da “promoção da paz”. Objetivos que, na perspetiva da ministra da Defesa, devem ser alcançados mediante a “valorização das pessoas e da condição militar, atraindo e retendo talento”, mas também, com o “reforço das capacidades e dos equipamentos”, e na aposta em programas que permitam “criar riqueza para a economia nacional”.
Essencial para a nova ministra da Defesa Nacional, é também a aposta na aproximação da instituição militar à sociedade civil, desiderato que o Governo quer promover, como garantiu, apostando, designadamente, no desenvolvimento de uma cultura de “defesa partilhada”, feita através de uma ligação maior “às universidades, às escolas, aos jovens, às empresas, às instituições de cultura e ao património”, considerando Helena Carreiras que a modernização das Forças Armadas e o reforço das capacidades militares, devem marcar os “alicerces da afirmação de Portugal no mundo como ator credível de segurança”.
Na ocasião, a ministra garantiu que as Forças Armadas vão continuar a ser “um parceiro e um aliado fiável”, na Segurança e na Defesa, quer em missões em território nacional, quer no estrangeiro, continuando a “honrar a reputação dos militares portugueses”, deixando ainda a certeza de que Portugal vai continuar a cooperação no domínio da Defesa, designadamente, com os “parceiros e amigos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”.