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Redes de Nova Geração contribuem "para a igualdade de oportunidades"

Redes de Nova Geração contribuem "para a igualdade de oportunidades"

As zonas rurais do Norte, Centro e Alentejo e Algarve vão ter acesso a comunicações electrónicas de alta velocidade através da implementação das Redes de Nova Geração (RNG), num investimento de 156,5 milhões de euros.

Os contratos para as RNG nestas quatro regiões do país foram adjudicados pelo Governo às empresas que as vão implementar, numa cerimónia em Vila Viçosa (Évora) presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates.
A iniciativa contou ainda com a participação do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, e do secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos.
Estas RNG, segundo o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, implicam um investimento de 156,5 milhões de euros, que irá dotar estas zonas de redes de comunicações electrónicas de alta velocidade, abrangendo mais de um milhão de pessoas e prevendo a criação de 20 mil postos de trabalho.
Na cerimónia, José Sócrates destacou a aposta feita nos últimos anos em Portugal nas novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), que colocou o país na “linha da frente” em alguns desses domínios, a nível europeu e mundial.
Aludindo às RNG destinadas às zonas rurais, o primeiro-ministro colocou Portugal numa posição de liderança em termos europeus: “Somos o primeiro país europeu a desenvolver esta linha política”.
A implementação destas redes, segundo o Governo, vai contribuir “para a igualdade de oportunidades” entre o interior e o litoral do país, permitindo combater a infoexclusão.
O primeiro-ministro acentuou que a aposta visa impedir “um erro” cometido no passado, na altura da implementação das comunicações por cabo, quando “o país do interior não teve acesso a essa modernização”.
No capítulo das TIC, José Sócrates apontou também o exemplo do primeiro lugar de Portugal, a nível europeu, no ranking do governo electrónico, quando, em 2005, o país apenas estava classificado em “16.º lugar”.
Outro caso ilustrativo do avanço português nesta área, apontou, é a escola de Várzea de Abrunhais (Lamego), classificada pela Microsoft como a “tecnologicamente mais evoluída do mundo”.
É deste tipo de investimentos, disse, que Portugal precisa porque ao mesmo tempo que se combate “a crise económica mundial”, também se avança na “modernização” do país.