Rede de Apoio de Retaguarda disponibiliza 2.300 camas e alivia pressão sobre os hospitais
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, presidiu na última sexta-feira, em Castelo Branco, à assinatura de um protocolo entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e a Movijovem – Mobilidade Juvenil, para o funcionamento de mais cinco Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) na resposta à pandemia.
A rede nacional de EAR ganha assim o reforço de mais 5 estruturas em pousadas de juventude, situadas em Castelo Branco, São Pedro do Sul, Alijó, Aveiro e Bragança, integrando atualmente cerca de 2.300 camas distribuídas por todo o país para receber doentes Covid que já não carecem de internamento hospitalar.
“O que fazemos hoje é mais um exemplo da resposta atempada que visa apoiar aqueles que devem responder [à pandemia], a saúde e a segurança social. Esta estrutura de retaguarda, desde novembro, permitiu criar uma rede que hoje está presente em todos os distritos do país”, afirmou Eduardo Cabrita.
O ministro sublinhou que as EAR permitem libertar camas em hospitais, recebendo pessoas que, embora já não necessitem de internamento hospitalar, ainda não estão em condições de ir para as suas residências ou lares.
“Isto permite-nos completar uma rede que, fundamentalmente, permite aliviar a pressão sobre os hospitais, transitando para estas estruturas de retaguarda pessoas que não carecem já de internamento hospitalar, mas não estão em condições de voltar aos seus domicílios ou de voltar às estruturas residenciais para idosos em que estavam previamente instalados”, assinalou Eduardo Cabrita.
“Estão nestas estruturas 212 pessoas instaladas, ou seja, cerca de 10% da capacidade instalada. Trata-se de uma ação que tem envolvido estas três áreas, proteção civil, ação social e saúde. Há também uma grande ligação às autarquias locais”, frisou.
A Rede Nacional de Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) está já completa, com as 28 estruturas previstas operacionais, nos 18 distritos do continente.
Esta rede, complementar à constituída pelos municípios, é operacionalizada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto da Segurança Social.