O número de trabalhadores por conta de outrem atingiu os 4,3 milhões, um máximo da última década, tendo crescido 18,5% desde 2015, registando mais 668 mil trabalhadores.
Já no que respeita aos trabalhadores independentes, também se observou um crescimento de 25,3%, que corresponde a mais 105 mil trabalhadores declarados no mesmo período.
“Este recorde de trabalhadores declarados à Segurança Social traduz a capacidade de recuperação do emprego e a entrada na economia formal de muitas pessoas, que passaram a fazer parte do sistema coletivo de proteção social”, refere a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, sublinhando que, “perante a maior crise do século”, foram mobilizados pelo executivo socialista “recursos sem precedentes para apoiar a manutenção do emprego, demonstrando a importância do sistema de Segurança Social”.
Ana Mendes Godinho realçou, por outro lado, que “o aumento de pessoas a participar” no sistema de Segurança Social “tem, naturalmente, efeitos positivos e determinantes” para a sua sustentabilidade.
De registar ainda que, pela primeira vez, as contribuições para a Segurança Social atingiram cerca de 20 mil milhões de euros, com um aumento de 41,4% nos salários declarados face a 2015.
A média mensal dos salários com descontos para a Segurança Social subiu 4,5% no último ano, para um valor de cerca de 967 euros, um crescimento de mais 41,30 euros face ao valor médio de remunerações de cerca de 926 euros em 2020.
Os dados relativos às declarações à Segurança Social e às prestações sociais passaram a estar disponíveis online, no separador de estatísticas do sítio da Segurança Social.