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Reaproximar as pessoas da política e reforçar diálogo social

Reaproximar as pessoas da política e reforçar diálogo social

No seguimento da assunção de responsabilidades executivas pelos socialistas, “há um conjunto de dirigentes que ficarão afetos a atividades de Governo e outros a uma componente mais intensiva de trabalho parlamentar”, afirmou o presidente do partido, que explica assim a necessidade de reorganizar internamente o PS, dando continuidade à tarefa de “reaproximar as pessoas da política”.
Reaproximar as pessoas da política e reforçar diálogo social

Carlos César referiu-se assim à eleição de Ana Catarina Mendes para o cargo de Secretária-geral adjunta e à constituição de uma Comissão Permanente, órgão que assumirá responsabilidade executivas no PS.

“É preciso reafetar recursos ao trabalho partidário interno e à comunicação do PS com os eleitores e população em geral, novos esforços e novas pessoas”, declarou o presidente dos socialistas, à entrada para a Comissão Nacional do PS.

Ainda em relação às razões inerentes à constituição de uma Comissão Permanente, Carlos César explicou que “boa parte dos membros do atual Secretariado Nacional estão em atividades de Governo e outras”.

“Procede-se a uma reorganização interna porque, ao mesmo tempo em que se assumem responsabilidades governativas, importa dar prioridade a uma comunicação direta e de proximidade com os eleitores, com as comunidades e com associações não-governamentais. Esse trabalho tem de ser feito, já que os partidos não totalizam a vida política, a democracia e a participação. É importante que o diálogo social com o PS seja fortalecido”, sublinhou.

Governo tudo fará para retirar Portugal do défice excessivo

Questionado sobre as recentes declarações do presidente do PSD, segundo as quais Portugal, se mantiver até ao fim do ano o esforço de consolidação orçamental, pode terminar 2015 com um défice ligeiramente abaixo dos 3%, Carlos César foi categórico ao afirmar que o Governo do PS considera fundamental retirar o país do procedimento instaurado pela União Europeia por défice excessivo.

Mas, avisou, “as palavras de Pedro Passos Coelho não são um fator de grande segurança, porque, como se sabe, o ex-primeiro-ministro prometeu e comprometeu-se com inúmeras metas e raramente as cumpriu”.

De seguida, Carlos César concluiu que “o que agora releva é que o Governo que entrou em funções fará tudo o que for possível para que nos vinte e poucos dias que restam [até ao fim do ano] não sejam comprometidos os objetivos de saída de Portugal do procedimento por défice excessivo.