Reabertura da restauração deve garantir segurança de trabalhadores e consumidores
“Se tudo correr bem, e durante esta semana, faremos essa avaliação em conjunto com a Direção-Geral da Saúde (DGS), com um conjunto de técnicos que acompanham o Governo nesta matéria, em discussão com parceiros sociais e com partidos políticos, e veremos se há condições para avançarmos para a fase seguinte”, sublinhou Pedro Siza Vieira, falando na assinatura da declaração de compromisso dos parceiros sociais para a retoma económica e do protocolo de cooperação entre a AHRESP e a DGS.
“A fase seguinte é marcada por um conjunto de restrições que são levantadas, entre as quais, talvez uma das mais impressivas do lado da economia, a reabertura dos estabelecimentos de restauração e bebidas”, referiu o governante, acentuando a importância de que “este restabelecimento da nossa normalidade da vida societária se faça de acordo com precauções que ofereçam quer aos trabalhadores quer aos consumidores uma experiência segura e sobretudo rodeada das cautelas necessárias para manter sob controlo os números de propagação da epidemia”.
De acordo com o Plano de Desconfinamento do Governo, divulgado em 30 de abril, prevê-se que os restaurantes e cafés retomem a atividade em 18 de maio, mas com algumas restrições. Na passada sexta-feira, a DGS emitiu orientações para a reabertura dos restaurantes e cafés, que devem privilegiar o uso das esplanadas e o serviço ‘take away’ e devem incentivar o agendamento prévio.
Entre as medidas a adotar, a autoridade de saúde destaca também a redução da capacidade máxima do estabelecimento, por forma a assegurar o distanciamento físico recomendado de dois metros entre as pessoas, devendo ainda a limpeza e desinfeção dos espaços respeitar as orientações estabelecidas.