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“Quem provocar uma crise orçamental estará a provocar uma crise política e terá de ser …

“Quem provocar uma crise orçamental estará a provocar uma crise política e terá de ser …

Em entrevista à RTP, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, garantiu que o primeiro ministro, José Sócrates, “não colocou condições prévias” ao líder do PSD, Passos Coelho, no Orçamento do Estado para 2011 e alertou que “quem provocar uma crise orçamental provocará uma crise política”.

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PedroSilvaPereira“Quem provocar uma crise orçamental estará a provocar uma crise política e terá de ser responsabilizado por isso, ainda por cima tratando-se do primeiro Orçamento do Plano de Estabilidade e Crescimento”, sublinhou Pedro Silva Pereira.
O ministro deixou claro que “se acontecesse que o Orçamento não fosse aprovado, a ideia que grassa dentro do PSD de que o Governo apresentaria outro é enganadora e tem de ser afastada”.
“O Governo não tem de governar com um Orçamento da oposição”, frisou, esclarecendo que o Executivo “tirará as suas ilações” políticas da situação.
Pedro Silva Pereira afirmou que “os partidos e os portugueses precisam de saber as consequências de uma situação deste tipo, sublinhando, porém, que “o PS não deseja eleições antecipadas e pretende cumprir o seu mandato até ao fim, em 2013”.
O ministro garantiu ser “totalmente falsa” a acusação de que José Sócrates tentou impor condições prévias a Pedro Passos Coelho, nos dois encontros que os dois dirigentes mantiveram esta semana.
“O que estava em causa era apenas o ponto de partida para as negociações”, disse, considerando que, face à necessidade de “passar rapidamente sinais” aos mercados internacionais, “o que se espera dos dois principais partidos é que se sentem à mesa para negociar”.
Para Pedro Silva Pereira, “foi isso que o primeiro ministro fez”.