Susana Amador começou a sua intervenção no debate de urgência sobre a situação política, requerido pelo PSD, a declarar que, não obstante a conjuntura difícil como consequência da invasão russa da Ucrânia, “os principais indicadores económicos resultantes da boa governação são encorajadores”, e exemplificou com a taxa de desemprego “historicamente baixa”, com as contas públicas em ordem, com o aumento histórico do salário mínimo nacional e com o crescimento económico de Portugal, que fez com que fosse o segundo país da União Europeia com o maior crescimento em 2022.
“A verdade é que estamos a cumprir o programa que os portugueses sufragaram nas urnas e a cumprir expectativas, expressas de forma clara nos sucessivos orçamentos do Estado”, salientou a socialista.
A vice-presidente da bancada do PS lembrou que o Governo cumpriu com a redução do IRS para jovens e classe média, com a gratuitidade progressiva das creches, com o aumento extraordinário das pensões, com o aumento do abono de família e inovou com a criação de uma nova prestação social, a Garantia para a Infância.
“Existiram vicissitudes e dinâmicas no elenco governativo, mas foram prontamente resolvidas e não representam nenhuma crise interna, porque o que releva mesmo é o foco, a continuidade das políticas competentes que nos deram bons resultados e o horizonte estratégico e de confiança que queremos garantir às novas gerações”, frisou.
Susana Amador dirigiu-se depois à bancada do PSD e questionou quem faz, afinal, falta aos portugueses: “Quem vê em cada problema a oportunidade de causar desgaste? Quem nada apresenta para o país e se dedica a casos em vez de causas? Ou será que quem faz falta é quem resolve e quem, perante a adversidade, escolhe a solidariedade à austeridade?”.