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Quatro mil pessoas no Plenário de Militantes no Porto

Quatro mil pessoas no Plenário de Militantes no Porto

Francisco Assis, Alberto Martins e o presidente do PS/Porto, Renato Sampaio, marcaram presença no Plenário de Militantes no Porto, no passado dia 20 de Fevereiro e deram um testemunho de confiança a José Sócrates, apelando à unidade no partido.

Perante as quatro mil pessoas que marcaram presença na Alfândega do Porto, José Sócrates teceu duras críticas “à sucessão de publicação de escutas telefónicas”, considerando que “é um crime” e garantindo que “o partido e este secretário- geral não temem nenhuma divulgação de escutas”.

“Sinceramente o pior é a indignidade daqueles políticos que não hesitam em utilizar esses crimes para atacar os seus adversários políticos. Isso nunca tinha acontecido no passado e acontece agora”, condenou o primeiro-ministro.

Sócrates afirmou que “o dever de um grande partido como o PS é recusar a política que se baseia no ódio, no ataque pessoal e no insulto”, afirmou, sustentando que “esses que recorrem ao ataque pessoal e ao insulto, o que mostram perante todos é que já desistiram do país para se concentrarem apenas no exercício da calúnia”.

Para Sócrates é “absolutamente evidente é que todos esses que recorrem a actos desesperados de ataque aos outros, verdadeiramente ainda não aceitaram o resultado das eleições e ainda não encaixaram a derrota”.

“O partido socialista nunca diz que o povo se enganou, não se zanga com o povo e por uma simples razão: porque o PS é o partido do povo e está aqui para servir o povo português e para estar ao seu lado”.

Por este motivo, Sócrates considera que se deve “pôr estes assuntos de lado”, salientando para a necessidade de uma concentração naquilo que são os problemas do país.

“O PS vai lutar pela decência na vida pública portuguesa e vai lutar também para que nesse debate público estejam presentes verdadeiramente os desafios e as opções do nosso país, as questões que interessam ao desenvolvimento”, concluiu Sócrates.

Francisco Assis considerou que o encontro no Porto foi uma “resposta solidária, um testemunho de confiança ao secretário geral do PS, exprimindo-lhe assim, uma vez mais, a admiração pelo trabalho que tem vindo a levar a cabo como primeiro-ministro de Portugal”.

“Às vezes interrogamo-nos, porquê tantas adversidades, tanta maledicência e contestação gratuita, porquê uma oposição tão feroz. A resposta é só uma: porque verdadeiramente as várias oposições têm medo de José Sócrates e têm medo do que ele tem vindo a fazer por Portugal”, explicou o líder da bancada parlamentar socialista, Francisco Assis.

Relembrando que o PS “não está disposto a estar no poder a qualquer preço”, Assis afirmou que a oposição não queria “um primeiro-ministro com um rumo, com um projecto, com uma orientação, com ambições, e sobretudo, com a coragem à medida dessas ambições”.

Alberto Martins referiu que “a justiça, o estado de direito e a democracia não pode ser capturável quer no plano corporativo quer no plano sectorial quer na tentativa de se fazerem julgamentos na praça pública”.

Já o líder do PS/Porto, Renato Sampaio, apelou à “unidade do PS no combate pela qualidade da democracia, pelos valores do estado de direito e pelos valores democráticos”.

“Se não nos conseguiram vencer pelas políticas tentam vencer-nos pela calúnia”, condenou Renato Sampaio, que manifestou o apoio do PS do Porto a José Sócrates.