"Quanto mais a luta aquece, mais força tem o PS", António Costa
O Partido Socialista marcou as celebrações do 42º aniversário do partido, os 41 anos do 25 de Abril e os 40 anos da vitória nas eleições para a Assembleia Constituinte com a “Festa da Democracia” no pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Foram milhares de socialistas, entre militantes e simpatizantes que estiveram presentes numa iniciativa que mostrou a vitalidade e força do PS.
O dia começou na Estação do Oriente em Lisboa de onde partiu um comboio com destino ao Porto, foram mais de 900 aqueles que num são convívio e espirito de camaradagem fizeram questão de marcar presença nesta viagem. À chegada à Estação de São Bento, no Porto eram centenas aqueles que esperavam por António Costa que foi recebido num clima de festa.
Ainda na Estação de São Bento António Costa afirmou que: “Como há 40 anos, podemos fazer das próximas eleições (legislativas) uma grande festa da democracia, com uma grande participação cívica dos cidadãos para a afirmação de uma alternativa, devolvendo a esperança e a confiança aos portugueses. Isso é absolutamente decisivo”, disse.
Já no Pavilhão Rosa Mota e perante milhares de pessoas o Secretário-geral do PS salientou que o futuro governo do PS irá “honrar a palavra dada e acabar com a incerteza dos portugueses”.
“Nós só depois de vermos o plano de sustentabilidade é que iremos dizer qual o nosso plano de governação”, afirmou António Costa, advertindo que, ao contrário do Passos Coelho, está “a estudar uma estratégia orçamental credível para poder falar verdade” no próximo ciclo de Governo.
“Não estamos a esconder nada na manga, nem a fazer de morto”, o PS será capaz de devolver a “tranquilidade e segurança” aos idosos “com pensões de miséria” e dos trabalhadores “que vivem com salários no limiar da pobreza e não sabem se terão emprego no próximo mês”, disse António Costa
Apontando Passos Coelho como responsável pelo estado “a que isto chegou”, António Costa reafirmou que “este Governo está esgotado, perdeu o norte” e que nas últimas semanas só veio dizer três coisas: fim dos cortes na função pública só no final da próxima legislatura, manutenção da sobretaxa de IRS e, quanto a pensões, “um novo corte, não temporário, mas permanente”.
“É tempo de devolver a esperança a Portugal”, afirmou o secretário-geral do PS, lembrando que depois de 40 anos de democracia “o voto é ainda a grande arma do povo”. “E em democracia há sempre alternativas e esta tem um só nome: PS”.
Marcante foi também a presença dos antigos líderes do PS e antigos presidentes da República Mário Soares e Jorge Sampaio, António Costa referiu que esse “é um sinal muito positivo”, já que pode contar “com todo o PS unido e mobilizado”.
“A presença de Mário Soares, que é o nosso fundador e militante número um, mas também as participações de Ferro Rodrigues e de Jorge Sampaio, representam um grande sinal sobre a vitalidade e força do PS. Ao longo dos últimos 40 anos, o PS sempre foi decisivo em Portugal para manter a liberdade e a democracia, para a integração europeia ou na criação do Serviço Nacional de Saúde, no complemento solidário para idosos e no desenvolvimento do ensino pré-escolar”, sustentou António Costa.