Qualificar os portugueses é garantia de um Portugal com futuro

O combate ao insucesso e abandono escolar e a valorização dos cursos profissionais constituem “matérias centrais” para o aumento da empregabilidade, da coesão social e da competitividade da economia portuguesa afirmou a deputada Odete João, durante o debate de urgência requerido pelo Governo sobre “Qualificações”.

Ao falar na Assembleia da República a deputada considerou que “a aposta na qualificação dos recursos humanos é para todos nós o desígnio para fazer de Portugal um país da ciência, da cultura e do conhecimento” e desencadear “um combate sem tréguas ao insucesso e abandono escolar”.

“O Governo, ao inscrever como primeiro pilar estratégico do Programa Nacional de Reformas a qualificação dos portugueses, dá primazia à valorização dos cidadãos e à competitividade”, sublinhou Odete João que acusou PSD e CDS de desmantelar a educação e formação de adultos. “O governo socialista assim como largos sectores da sociedade estão determinados em inverter este ciclo de desinvestimento em educação e de desvalorização da escola pública”, garantiu.

Odete João defendeu, ao longo da sua intervenção, “universalizar a educação pré-escolar a partir dos 3 anos” para “uma preparação adequada para a entrada no ensino formal” e “alcançar a meta do 12º ano como patamar mínimo das qualificações, em convergência com a Europa”. Ao contrário da “seleção precoce dos alunos” definida pelo anterior Governo, o PS lança uma estratégia “de melhoria das aprendizagens. O Programa Nacional para a promoção do sucesso escolar é um modelo abrangente de intervenção que interage com toda a comunidade educativa”.

O Parlamento realizou hoje o segundo debate sobre os seis pilares do Programa Nacional de Reformas apresentado pelo Governo, dedicado ao tema da qualificação dos portugueses. O ciclo de debates temáticos, agendado por iniciativa do Governo, foi ontem iniciado com o debate sobre capitalização das empresas.

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