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PT/ Vivo: “acordo muito satisfatório para os interesses nacionais”

PT/ Vivo: “acordo muito satisfatório para os interesses nacionais”

“O mercado respondeu positivamente e os portugueses compreenderam bem que se chegou a um acordo muito satisfatório para os interesses nacionais”, disse Pedro Silva Pereira no final do Conselho de Ministros.

 

veja aqui o vídeo…

O Ministro da Presidência disse ainda, que o PSD teve posições coincidentes com a imprensa espanhola sobre o negócio da Vivo e registou a “inclinação” de Passos Coelho de ir para Espanha para contestar o uso da “golden share”.
 “Verifico a coincidência das posições do PSD com aquilo que temos podido ler na imprensa espanhola. Aliás, o líder do PSD [Pedro Passos Coelho] tem sempre esta inclinação de ir sempre para Espanha para explicar a sua posição contra o uso da golden share”, declarou Pedro Silva Pereira.
Para o ministro da Presidência, as reacções de alguns partidos da oposição a este negócio “valem o que valem e têm que ver com uma certa vontade de dizerem mal de tudo e de não reconhecerem aquilo que são erros próprios”.
“Mas se o PSD não compreende as vantagens do uso da golden share e a posição do Governo, eu explico: se tivesse sido seguida a proposta do líder do PSD, a Vivo teria sido vendida sem que a PT tivesse assegurado uma alternativa no Brasil”, contrapôs o ministro da Presidência.
Na perspectiva de Pedro Silva Pereira, caso se tivesse concretizado a posição do PSD, tal “teria conduzido a que o interesse nacional não fosse devidamente salvaguardado”.
“Ainda por cima, com as condições criadas pela utilização da golden share, a PT conseguiu não apenas obter uma alternativa de presença no Brasil, como, ainda por cima, melhorar o preço da venda à Telefónica da sua posição na Vivo. Por qualquer dos critérios de análise se conclui que o uso da golden share se revelou positivo – uma evidência que o PSD só não reconhece por razões que a razão desconhece”, disse ainda Pedro Silva Pereira.
O ministro da Presidência defendeu ainda que, perante a conclusão deste negócio, Pedro Passos Coelho “faria melhor se felicitasse a administração da PT pelo resultado alcançado e se reconhecesse um erro de avaliação precipitada da situação”.
“Se esse erro tivesse sido cometido por alguém com responsabilidade de Governo, a verdade é que o interesse nacional não teria sido salvaguardado, já que a PT teria abandonado a Vivo, sem ter assegurado uma alternativa”, sustentou o membro do Governo.
De acordo com o ministro da Presidência, em contraste com a posição do PSD, “as reacções ao negócio concretizado pela administração da PT foram muito positivas”.