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PSD e CDS “parecem ter horror à normalidade que estamos a viver”

PSD e CDS “parecem ter horror à normalidade que estamos a viver”

O líder parlamentar do PS acusou hoje, durante o debate quinzenal no Parlamento com a presença do primeiro-ministro, os partidos da direita de se indignarem com os bons resultados do país, desejando apenas voltar ao passado.

“Este debate mostrou um Governo e os partidos que apoiaram a sua investidura empenhados no futuro, na realização da esperança e na reconstrução do país. E do outro lado, os que continuam apenas empenhados na demolição do Governo e na reconstituição do passado”, frisou Carlos César.

O presidente da bancada socialista sublinhou a “clara desorientação e o radicalismo que estão, neste momento, a caracterizar a oposição”, deixando depois uma sugestão: “Escusam o PSD e o CDS de voltar à cavaqueira do radicalismo, não convencem quem quer que seja com essa conversa de que o Governo é da esquerda radical”.

“Os portugueses conhecem o Partido Socialista. Sabem que somos a esquerda do centro, centro do qual o PSD se desviou, traindo os seus fundadores”, garantiu Carlos César, acrescentando que o partido pertence à “esquerda que suscita alternativa, a esquerda motora da proposta de um Governo de mudança, a esquerda da dignidade das pessoas e do Estado, a esquerda da reconciliação e da procura voluntariosa da justiça”.

O líder parlamentar do PS acusou o PSD e o CDS de não disfarçarem “o seu azedume sempre que se demonstra um bom resultado, ou que não se cumpre um dos seus maus agoiros”. “O PSD e o CDS demonstraram aqui que até parecem ter horror à normalidade que estamos a viver”, indignando-se, por exemplo, “por os sindicatos reconhecerem que o ano letivo ocorreu com normalidade”.

“Sabemos há muito que a pobreza e as desigualdades estão sempre juntas e que temos que combater ambas”, garantiu. Carlos César salientou que “esses são os combates do Governo e não do radicalismo. Radicais são aqueles que ignoram essas diferenças e essa condição das pessoas num país cheio de pobres, com uma taxa de pobreza infantil superior a 25%, e ainda por cima num país em que os mais baixos salários foram mais taxados pelo Governo da direita”.

O líder parlamentar do PS acusou, ainda, o PSD de não ter “propostas orçamentais para 2016” e de não “saber o que fazer em 2017 que não seja votar contra”.

“Temos muito orgulho no grupo parlamentar do Partido Socialista em partilhar a confiança e a iniciativa proponente de outros partidos da esquerda neste percurso de mudança que estamos a fazer no nosso país”, asseverou.

 

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