home

PSD apresenta um executivo fechado sobre si próprio e que não permite perceber como pretende governar

PSD apresenta um executivo fechado sobre si próprio e que não permite perceber como pretende governar

O deputado e dirigente socialista Pedro Delgado Alves assinalou que o novo elenco governativo, hoje apresentado pelo primeiro-ministro indigitado, é uma escolha fechada em torno de personalidades da AD, sem revelar capacidade de “alargar a base de apoio” e sem que se perceba como vai pretender governar o país.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, após ser conhecida a composição do novo executivo, Pedro Delgado Alves começou por observar que o mesmo é essencialmente composto “a partir das personalidades da Aliança Democrática (AD), do PSD e do CDS”.

“Não há aqui nenhum alargamento da sua base parlamentar de apoio, não há um alargamento ou uma abertura que nos permita vislumbrar como é que Luís Montenegro pretenderá governar”, sublinhou.

Para o socialista, há atualmente uma “questão fundamental que é a estabilidade governativa” e o elenco governativo apresentado por Luís Montenegro não lhe dá “uma resposta clara”.

“Como é que, perante aquilo que todos pudemos verificar nos últimos dias, a instabilidade que existe em sede parlamentar, como é que esta configuração ministerial vai superar esta dificuldade, como é que o futuro Governo pretenderá governar?”, questionou.

Salientando que os nomes conhecidos correspondem, fundamentalmente, aos mesmos “protagonistas, decisores, autores e executores do essencial das ideias e das traves-mestras do programa da AD”, Pedro Delgado Alves apontou ainda, em tom crítico, que este se constituirá também e “muito provavelmente” no programa de Governo.

“Naquilo que respeita à vida das pessoas, às políticas públicas que vão ser decisivas para a sua vida, para o seu quotidiano, aquilo que poderá melhorar a qualidade de vida dos portugueses, são fundamentalmente executores escolhidos de um programa que nos parece errado e a traduzir um retrocesso em muitas áreas relevantes”, reforçou.

ARTIGOS RELACIONADOS