“Nos próximos meses o PS lançará os Estados Gerais para que nós consigamos construir, com o país, uma alternativa programática e de poder ao Governo da AD”, afirmou.
Pedro Nuno Santos vincou que o trabalho que os socialistas têm vindo a desenvolver, que se traduz, agora, nesta vitória eleitoral nas Europeias, sufragada pelos portugueses, dá força “à estratégia que o PS delineou e anunciou ao país no dia em que perdeu as eleições legislativas a 10 de março”.
“O nosso programa eleitoral foi a votos e os deputados do PS foram eleitos para o defender. Não excluímos o diálogo, mas não ignoramos que nós conseguimos ter um bom resultado nas legislativas que nos obriga a defender aquelas que são as nossas propostas, as nossas ideias e nós fazemos com gosto a defesa dos nossos ideais e do nosso programa político”, referiu.
Estes resultados, acrescentou, “são também um alerta para um Governo que decidiu ignorar o Parlamento e a oposição”.
“A estratégia de ter um Governo a governar por decreto que ignora a oposição foi chumbada nestas eleições. Os portugueses exigiram humildade contra a arrogância na relação com o país, com a oposição e com o Parlamento”, apontou o líder do PS.
Segundo Pedro Nuno Santos, a criação dos Estados Gerais vem prosseguir o “processo de renovação” – de quadros e programática – do partido, que “continuará a fazer o seu trabalho na oposição, como tem feito até agora”.
“Sermos oposição. Oposição responsável, mas assertiva. Apresentar propostas e a defender a nossa ideia de Portugal. O povo português deu razão à estratégia que nós escolhemos”, defendeu o Secretário-Geral do PS.