Deplorando que o ainda primeiro-ministro persista em dar “um mau sinal” ao país, quando continua a recusar responder sobre as dúvidas que se avolumam em torno da Spinumviva, o também deputado do PS falou sobre “os acrescentos” de Luís Montenegro às justificações anteriores sobre o caso da sua empresa familiar.
“Normalmente esses acrescentos vêm por uma grande pressão por parte dos jornalistas e hoje encontramos mais um”, referiu, lembrando que Montenegro tinha dito que tinha decidido desfazer-se totalmente da sua empresa familiar e que uma das decisões era retirar a sede da Spinumviva da sua casa, em Espinho, mas que “hoje [ontem] as notícias dizem que isso não é verdade”.
AD radical ameaça legislação laboral
Durante a sua intervenção, o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do Governo de António Costa alertou igualmente para a existência de “uma AD radical” que ameaça com alterações ao Código do Trabalho, avisando que o potencial desse radicalismo “pode ser ainda mais exacerbado com a Iniciativa Liberal”,
Reforçando as preocupações manifestadas antes pelo Secretário-Geral do PS sobre uma eventual “coligação radical”, Mendonça Mendes disse concordar com algumas mudanças na legislação laboral, “apenas para assumir a redução da jornada de trabalho para 37 horas e meia”, uma das propostas do programa eleitoral do Partido Socialista para as Legislativas antecipadas deste domingo.