PS tem condições únicas para ser alternativa na Madeira
Bernardo Trindade, presidente da Comissão Regional, lançou várias críticas às opções políticas do atual Governo Regional, nomeadamente a ausência, no orçamento regional para 2019, de medidas de promoção e incentivo à atividade económica e, ainda, o atraso nos apoios às famílias madeirenses.
“É inexplicável que só agora se pretenda adotar medidas de apoio social na Madeira que há muito foram implementadas no continente”, exclamou Bernardo Trindade.
“São medidas sociais que têm impacto. Aquilo que nós questionamos é a oportunidade. Porque é que não se fizeram há três ou quatro anos?”, questionou o dirigente madeirense.
“Neste Orçamento Regional, nós verificamos a ausência de medidas de estímulo à atividade económica, quer em sede da vida das empresas, com redução da taxa de IRC – que é uma matéria muito importante, porquanto de alguma forma reflete uma solidariedade do Governo Regional para com as empresas da madeira – quer outro aspeto muito importante, que tem a ver com o IRS. Ou seja: a redução da carga fiscal e o aumento do rendimento disponível das famílias” disse Bernardo Trindade.
“Quando a ‘troica’ interveio na região autónoma, a Madeira perdeu a capacidade de apoiar e incentivar o tecido económico e empresarial. É tempo de retomá-la e fazer verter nas empresas, nos madeirenses e nos porto-santenses a capacidade fiscal que outrora foi perdida”, afirmou o presidente da Comissão Regional.
“Vivemos um momento único na Madeira, com a circunstância de o PS assumir-se como uma alternativa profundamente solicitada pelos madeirenses e porto-santenses e com capacidade para poder ganhar as eleições regionais do próximo ano”, sublinhou o dirigente socialista.