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PS sempre defendeu o regresso aos mercados

PS sempre defendeu o regresso aos mercados

Eurico Brilhante Dias manifestou satisfação pela emissão de dívida, sublinhando que a operação foi conseguida “apesar de o Governo não atingir metas” e mostra que Portugal “não sairá sozinho” do processo de ajustamento.

“O PS sempre defendeu que o regresso aos mercados era um dos aspetos chave do nosso programa de ajustamento e a nossa primeira mensagem é de regozijo por este momento”, afirmou.

No entanto, o dirigente do PS considerou que “não se pode escamotear o essencial”, sublinhando que Portugal “regressa aos mercados numa operação sindicada com seis bancos”, que a dívida portuguesa continua “com um `rating´ muito baixo” e que foi “fundamental” a intervenção que o presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi, tem tido na defesa do euro desde dezembro de 2011.

“Não vale a pena ter a ilusão de que Portugal sairá sozinho deste processo. Precisa da ajuda dos seus parceiros europeus e não é por fazer mais e mais austeridade e alimentar a espiral recessiva que tornará sustentável o regresso de Portugal aos mercados”, defendeu.

Para o secretário nacional socialista, o resultado da emissão de dívida permitiu perceber que “foi possível regressar aos mercados renegociando” o programa de ajustamento, em especial a extensão das maturidades.

“Foi possível regressar renegociando, foi possível regressar com intervenção do BCE, foi possível regressar apesar de o Governo não cumprir nenhum dos objetivos e metas a que se propõe”, frisou.