Telma Guerreiro sublinhou a capacidade que António Costa mostrou ontem, quando se dirigiu a Odemira, em ser “empático” e de “enfrentar os problemas”. “Revelou muita empatia pelas gentes de Odemira, indo ter com elas num momento difícil, sendo justo no momento certo com o levantamento da cerca sanitária e garantindo que, em termos de saúde pública, autarquias e Governo fizeram sempre o melhor para que a situação evoluísse favoravelmente o mais rápido possível”, frisou a socialista durante o debate com o Governo sobre política geral.
Para a deputada do PS, as consequências políticas “devem ser entendidas com a ação, com respostas e com garantias para o futuro. Também foi isso que o senhor primeiro-ministro foi fazer ontem a Odemira”.
“O Governo está a ser Governo quando procurou imediatamente levar esperança para aquele território e para todas as pessoas que lá vivem e trabalham”, destacou.
Telma Guerreiro asseverou depois que “as decisões assumidas em Odemira garantem as condições para os trabalhadores sazonais e para a população local com fragilidades habitacionais, para que estas possam ter acesso a uma habitação digna”, o que revela “claramente as prioridades que o Governo e os socialistas dão à defesa dos direitos humanos”.
Dirigindo-se às bancadas da oposição, a parlamentar assegurou que se colocou toda a capacidade no terreno “para resolver o mais rápido possível todos os problemas”. “E quem lá esteve também – temos de ser justos – foi o senhor ministro Eduardo Cabrita e o Grupo Parlamentar do Partido Socialista reconhece a sua ação”, salientou.
“Para a oposição, Odemira é uma luta contra o Governo”, lamentou Telma Guerreiro, que vincou que, por outro lado, “para o Partido Socialista, Odemira é uma luta pelas pessoas”.
“O que Odemira precisa é que, depois destes holofotes, não seja esquecido por ninguém o que é feito hoje e o que também tem de continuar a ser feito amanhã e no futuro”, concluiu.