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PS saúda ação do Governo na construção de um “país inovador, resiliente e atrativo”

PS saúda ação do Governo na construção de um “país inovador, resiliente e atrativo”

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista Miguel Costa Matos destacou, na terça-feira, no Parlamento, a aposta do Governo do PS na inovação, na ciência e na qualificação dos portugueses, tudo isto feito com “contas certas”.

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Miguel Costa Matos, Assembleia da República

Começando por pedir aos restantes deputados para olharem “para a frente”, depois de semanas a discutir “divisões sobre o futuro interno no curto prazo” de partidos da direita, Miguel Costa Matos assegurou, numa declaração política, que a visão do PS “é assumidamente centrada nas pessoas, porque está nelas o nosso maior capital”.

O Executivo do PS sempre apostou na inovação, tem sido “propulsor de melhores empregos, empresas mais competitivas, mais exportações e, consequentemente, crescimento económico”, vincou o socialista, contrariando as “falsas narrativas da oposição”, que nas últimas semanas tem-se queixado “que o Partido Socialista não tem uma visão de futuro para a economia”.

“Seis anos passaram e percorremos um longo caminho para aqui chegar, um caminho com provas dadas, com os primeiros anos de convergência neste século – 2017, 2018, 2019, 2021”, mencionou o deputado do PS, que enumerou a “recuperação do rendimento disponível”, a diminuição dos números da pobreza – “menos 500 mil pessoas em pobreza” –, o “abandono escolar abaixo da meta europeia e cada vez mais empresas a inovar”.

“Depois de a Covid nos ter imposto a pior quebra económica de que há registo, estamos a recuperar a bom ritmo”, congratulou-se o vice-presidente da bancada do PS, que apontou que Portugal tem “a sexta recuperação mais rápida da Europa” e tudo isto “sem cortar o rendimento dos portugueses”.

Miguel Costa Matos frisou que “esta semana temos de regresso a Lisboa a maior cimeira tecnológica do mundo, a Web Summit, que o Governo, em boa hora, soube fixar por 10 anos em Portugal”. Para o socialista, esta é mais uma prova de que o Executivo “conseguiu fazer a tecnologia e o empreendedorismo fixarem-se e desenvolverem-se em Portugal”.

E “não foi preciso fábricas de unicórnios, nem muito menos presidentes de câmara da inovação”, ironizou, numa referência ao anúncio do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, do lançamento de uma ‘fábrica de unicórnios’ na capital portuguesa. “Foi preciso um país que aposta na inovação, que aposta na ciência e na qualificação dos portugueses, em unir a ciência e o mundo empresarial”, disse.

“Foi isso que o Governo fez ao longo destes seis anos”, asseverou o socialista, que recordou que “temos hoje 35 laboratórios colaborativos com financiamento plurianual, com 562 pessoas a trabalhar nelas, a construir essa ponte de inovação empresarial. E é mesmo por essa ponte estar construída que nas agendas mobilizadoras do PRR recebemos candidaturas de 14 mil milhões de euros de investimento”.

O interior de Portugal também não foi esquecido: “No interior do nosso país, desde Bragança até Beja, há centenas de doutorados a investigar em parceria com as empresas sobre as dinâmicas e as necessidades do nosso território”.

Miguel Costa Matos sublinhou que Portugal é um “país inovador, resiliente, atrativo e com imenso potencial por desbloquear” e considerou que essa resiliência se “vê bem no emprego”. Ora, “enquanto a taxa de emprego nos países da OCDE ainda vai estar abaixo dos níveis pré-pandemia no final de 2022, com uma perda de 22 milhões de empregos, em Portugal o número de pessoas empregadas em junho é já superior em cem mil pessoas àquela que foi registada antes da pandemia. É essa a diferença que faz um Governo do Partido Socialista”.

“Foi mesmo a aumentar pensões, foi mesmo a virar a página da austeridade que conseguimos passar de défices para superavits”, salientou o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, que acrescentou que tudo isto foi “possível fazer com contas certas, por muito que alguns ameaçassem com sanções, por muito que alguns dissessem que era aritmeticamente impossível”.

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