PS recusa via do empobrecimento
O Secretário-geral do Partido Socialista assegurou que o PS será sempre uma oposição construtiva.
António José Seguro congratulou-se pelo compromisso alcançado com a maioria PSD/CDS na reforma do IRC, uma vez que se trata de uma boa notícia para as pequenas e médias empresas. “As pequenas e médias empresas contratam mais de 75% dos trabalhadores e representam mais de 90 % do tecido produtivo”, afirmou, vincando que “foi uma vitória daqueles que não se resignam e que querem trabalhar para que aqueles que produzem riqueza (os trabalhadores e os empresários) possam ter mais apoios”.
Quanto a outros possíveis compromissos com a maioria, o Secretário-geral do Partido Socialista clarificou que “a parte não pode ser confundida com o todo” e deixou um esclarecimento: “Em relação ao IRC foi possível chegar a um compromisso, o que representa uma boa notícia para as empresas e para os trabalhadores portugueses, mas isso não significa que não exista uma grande divergência quanto à opção fundamental para este país”, explicou. O líder socialista salientou que “o PS recusa a via do Governo de empobrecimento que a única coisa que produz é a destruição da capacidade produtiva com consequências sociais muito graves, como o elevado número de desempregados, as situações de pobreza e o dizimar da classe média”.
Para António José Seguro, “o país tem graves problemas e o que o PS deve fazer é apresentar soluções”. “Quando essas soluções convergem com a de outros partidos ou com o Governo, isso é positivo. Mas quando não coincidem também é positivo, porque significa que reforçamos a nossa alternativa”, frisou.
Oiça aqui a entrevista dada à Antena 1, hoje de manhã