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PS recebe parceiros sociais: “Há convergência em muitas áreas”

PS recebe parceiros sociais: “Há convergência em muitas áreas”

O PS considerou hoje, após ter-se reunido com alguns parceiros sociais, que “há convergência em muitas áreas”, insistindo na necessidade de Portugal ter “mais tempo para a consolidação orçamental”.

No final do primeiro dia de uma ronda de reuniões que o secretário-geral do PS iniciou com os parceiros sociais, no âmbito da preparação da sétima revisão do programa de assistência financeira a Portugal, o secretário nacional Miguel Laranjeiro salientou que “há convergência”, nomeadamente na “necessidade de financiamento das empresas e de haver uma agenda para o crescimento e para o emprego”.

“Nós queremos pagar as dívidas, queremos é um caminho diferente: mais tempo, menos juros e uma aposta na economia nacional. Só com economia, só com empresas que pagam impostos e só com trabalhadores que também pagam impostos é que é possível gerar riqueza suficiente para pagar as dívidas que temos”, defendeu o dirigente socialista.

Miguel Laranjeiro disse ainda que “não faz sentido apoiar só as empresas exportadoras” quando “mais de 90% da economia nacional passa pelo mercado interno, pelas pequenas e médias empresas”.

Em relação ao que se pode esperar da sétima avaliação da ‘troika’ (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) ao programa de assistência financeira a Portugal, Miguel Laranjeiro não quis fazer previsões.

“Não é uma questão de fé, é uma questão objetiva. Gostaríamos que houvesse uma interpretação diferente, é essa a luta e é esse o desafio, mas, relativamente àquilo que poderão trazer de novo é uma questão [em relação à qual] teremos de esperar”, disse.

O secretário-geral do PS reuniu-se esta segunda-feira com a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN), a Confederação do Turismo Português (CTP) e com a Confederação de Agricultores Portugueses (CAP).

Para terça-feira estão agendadas reuniões com a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e com a União Geral de Trabalhadores (UGT).