Falando a partir da sede do Partido Socialista no Porto, João Torres aludiu ao contexto adverso que o país enfrenta, com as “consequências económicas e sociais” da guerra na Ucrânia, em particular com “uma crise inflacionista de que muitas gerações não tinham seguramente memória”, para defender que “é com solidariedade”, como tem sido posto em prática pela governação do PS, que se deve “reagir aos momentos mais difíceis e de maior adversidade”.
“É isso que temos feito ao longo do ano de 2022, com várias medidas, com várias políticas públicas que, ao invés de cortar ou baixar salários e pensões, os têm valorizado” de “uma forma sólida e robusta”, e “preservando a essencialidade do rigor orçamental”, salientou o ‘número dois’ da direção socialista.
João Torres sublinhou que a mensagem de António Costa ao país é também uma expressão de “confiança”, porque apesar das “adversidades” no exterior, “Portugal tem sabido superar-se sucessivamente”, como o fez na pandemia e como o está a fazer agora, para fazer face à crise inflacionista.
“Nós temos plena consciência de que a crise inflacionista nos coloca perante novos desafios. Mas ainda assim, tem sido com este Governo e com este primeiro-ministro que a economia tem crescido em convergência com a União Europeia”, assinalou o Secretário-Geral Adjunto do PS, notando ainda que os indicadores económicos e sociais, mesmo perante as adversidades da frente externa, dão ao país “bons motivos” de confiança no futuro.