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PS reafirmou à troika necessidade de uma nova estratégia em prol do emprego

PS reafirmou à troika necessidade de uma nova estratégia em prol do emprego

O Partido Socialista considerou que a sua recomendação de “prudência” sobre a solução a aplicar em Portugal no final do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) foi “bem acolhida” pelos representantes da ‘troika'.

No final da reunião com os representantes do Banco Central Europeu, do Fundo Monetário Internacional e da Comissão Europeia, no âmbito da 11.ª avaliação ao programa de assistência, o dirigente nacional do PS, Óscar Gaspar, esclareceu que o partido reafirmou as suas posições sobre o resultado do programa.
“A nossa leitura da realidade do país e da realidade do desempenho do governo é muito clara. Por opção própria, o Governo transformou um programa de ajustamento num programa de empobrecimento do país”, disse Óscar Gaspar, sublinhando que, em consequência dessa opção, o país está pior do que há dois anos, do que era previsto no memorando inicial e nas diversas revisões.

“O país está mais pobre, tem mais desempregados, menos emprego, menos pessoas devido à emigração e é mais desigual. Mesmo alguns sinais que são tidos como de alguma inversão de ciclo acabam por não passar o crivo da sustentabilidade”, explicou o dirigente socialista.

Nesse sentido, quando questionado sobre a melhor forma de Portugal sair do programa de assistência, esclareceu: “Neste momento recomenda-se prudência. Essa ideia foi bem acolhida na reunião de hoje”.

Óscar Gaspar lembrou que relatórios tornados públicos pela Comissão Europeia e pelo FMI, na semana passada, demonstram que não há sustentabilidade nas políticas e não há uma verdadeira reforma estrutural implementada no país. Pelo contrário, sublinhou, “Portugal precisa de uma estratégia credível e realista, que estabilize e promova a economia, diminua as desigualdades e proceda à consolidação orçamental”.