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PS quer visão “de futuro e de progresso” para Castelo Branco

PS quer visão “de futuro e de progresso” para Castelo Branco

O Secretário-geral do PS, António Costa, estabeleceu ontem, em Castelo Branco, a diferença clara que tem marcado esta campanha, entre quem tem uma visão de progresso e desenvolvimento para o país, e a direita, que pouco tem a propor aos portugueses e que esteve sempre do lado errado na resposta aos momentos de crise.

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Castelo Branco
Leopoldo Rodrigues, Castelo Branco

“Sim, nós não somos todos iguais. Há os que ainda hoje acham que a austeridade é a única resposta e aqueles que acham, como nós, que a resposta está sempre, sempre, sempre na solidariedade entre todos nós”, afirmou.

Falando num comício de apoio ao candidato do PS à Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, o Secretário-geral socialista dirigiu uma crítica dura ao discurso que o líder do principal partido da direita tem apresentado perante o país.

“Em que país é que vive o líder do PSD, que não compreende que estamos a sair de uma crise terrível, em que as empresas precisam é de apoio, em que os trabalhadores que precisam é de apoio no seu rendimento, em que as famílias o que precisam é de condições para poder viver melhor porque só assim é que nós enfrentamos com sucesso esta crise?”, interrogou-se António Costa.

Salientando que, durante a pandemia, houve um “esforço coletivo” para apoiar “as empresas quando elas tiveram de encerrar”, “a manutenção de emprego”, para “ajudar a proteger o rendimento” e para “dar força ao Serviço Nacional de Saúde”, António Costa frisou que, se tivessem “sido outros a governar, a resposta não teria sido esta”.

“O PSD nunca o tem escondido. Quando nós dissemos ‘estamos em crise, mas temos de proteger os rendimentos, sobretudo os mais fracos, e por isso temos de continuar a aumentar o salário mínimo nacional’, o PSD foi contra o aumento do salário mínimo nacional”, lembrou.

“Quando apoiámos uma grande empresa importantíssima [Dielmar] aqui em Alcains [distrito de Castelo Branco], ainda recentemente o líder do PSD veio lamentar que tivéssemos apoiado essa empresa”, prosseguiu António Costa, acentuando que foi esse apoio que hoje permite ter “os seus ativos em condições de serem preservados, poderem ser comprados e poder ser relançada essa empresa e recuperados esses postos de trabalho”.

“Quando aumentámos e garantimos desde janeiro passado que o ‘lay-off’ era pago a 100%, quando, ontem [terça-feira], entrou em vigor a gratuitidade das creches para todas as famílias que estão no segundo escalão, aquilo que o líder do PSD diz é que damos apoios sociais a mais e que os apoios sociais desincentivam as pessoas”, criticou ainda o líder socialista, reiterando que é “com solidariedade” que Portugal irá virar a página da pandemia.

Para António Costa, esta é a diferença que está bem vincada entre uma direita sem discurso para o país, e quem foi capaz, como o PS, de responder a cada momento aos portugueses, de afirmar um caminho de futuro e que se orgulha de poder prestar contas pelo trabalho feito.

“E eu percebo que quem não faz, não gosta de gente que faz, nem que nós digamos o que estamos a fazer, e que nós digamos o que fizemos. Mas nós quando vamos a votos, não dizemos só aquilo que nos propomos fazer no futuro, temos também o dever de prestar contas, e são contas que nós temos que prestar e que nós devemos prestar aos portugueses”, frisou.

Ambição para fazer de Castelo Branco “um grande concelho”

O candidato socialista à autarquia, Leopoldo Rodrigues, afirmou, por seu lado, a ambição de fazer de Castelo Branco um concelho de progresso.

“Acreditamos e temos a forte convicção de que somos os únicos nesta caminhada eleitoral que temos as condições para fazer de Castelo Branco aquilo que Castelo Branco merece, um concelho de progresso, uma região de progresso, que dê melhores condições de vida aos que cá estão e àqueles que queremos que venham a viver e a trabalhar em Castelo Branco e a criar riqueza”, afirmou.

Leopoldo Rodrigues destacou, na sua intervenção, o desafio demográfico como um dos problemas mais emergentes do concelho. “Perdemos ao longos dos últimos 10 anos mais de 3.800 pessoas. É muito para Castelo Branco, é muito para a nossa região e é penalizador para o nosso desenvolvimento”.

“E é por isso que apresentamos propostas concretas, propostas objetivas e propostas que, conjugadas com outras, farão a diferença e poderão alterar esta situação”, frisou, anunciando um “programa ambicioso”, que integra medidas, direcionadas para a fixação e atração de jovens, como a devolução do IRS, a construção de casas para serem colocadas no mercado a preços acessíveis e creches gratuitas no concelho.

Outra das preocupações enunciadas pelo candidato do PS é a resposta à capacidade de atrair mais empresas, afirmando que esta é uma prioridade da qual dependerá “o futuro” e “o progresso” do concelho.

“Precisamos de dar melhor qualificação à zona industrial de Castelo Branco e já apresentamos como proposta a ampliação e requalificação da zona industrial de Alcains. São condições necessárias para ter mais empresas, para termos empresas que tragam essa riqueza e, sobretudo, que criem trabalho e fixem os nossos jovens”, concretizou.

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